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O poder de fogo das fake news, desinformações, mensagens de ódio e da mídia tendenciosa pode ser medido quando se compara a conjuntura brasileira com os níveis de aprovação do governo e do presidente Lula.
As mentiras e trotes encontram terreno fértil na falta de atenção e na baixa capacidade de análise e de interpretação da massa brasileira.
A percepção popular está descolada dos dados macroeconômicos indicando uma situação invejável do País no cenário internacional. A cada dia, novos indicadores reforçam essa posição.
A bola da vez é o IBC-Br, indicador do Banco Central entendido como uma prévia do PIB. Surpreendendo os analistas do mercado financeiro, mais uma vez, o IBC-Br projeta crescimento de 1,30% no primeiro trimestre. Só em março, o avanço foi de 0,80%, ante o mês anterior.
O Monitor do PIB, da Fundação Getúlio Vargas, projeta crescimento de 1,60%, o maior desde 2020 para um único trimestre.
O que surpreende os analistas, especialmente os estrangeiros, é que essa performance se dá mesmo com a absurda taxa de juros imposta pelo BC.
Em entrevista à ótima repórter Daniele Madureira, de texto precioso, Sérgio Zimerman, dono da Petz, maior varejista pet do Brasil, pergunta o que é melhor para o País: meta de inflação um pouco maior, de 4%, ou a asfixia e morte do varejo?
A questão é que o BC não se opõe aos desejos políticos do mercado financeiro. Tem medo.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: [email protected]
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