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Uma amiga ouviu outro dia de um dono de um bar muito conhecido na cidade que Serra Negra é um local privilegiado, especial. "Olha só quanta gente que está vindo aqui, estamos muito felizes", disse.
É verdade.
Serra Negra tem recebido milhares de visitantes nesta alta temporada.
Donos de bares, restaurantes, pizzarias, hotéis, pousadas e lojas estão rindo como há vários anos não riam.
A classe média brasileira certamente encolheu nestes anos de caos econômico, mas ainda é grande - e está de saco cheio da pandemia, está sem comprar roupas e calçados há três anos, está sem viajar, espairecer, se esquecer dos parentes e amigos mortos pela covid há igual tempo.
E muitos vieram, estão vindo e vão vir a Serra Negra para esquecer os dissabores da vida.
O prefeito faz coro à alegria dessa turma que concentra os negócios da cidade.
E tudo parece correr às mil maravilhas neste pedacinho de terra que alguns dizem estar longe, bem longe dos problemas do mundo - e obviamente, do Brasil.
Mas será que há tanto motivo para comemoração?
Da parte do 1% que concentra a riqueza da cidade, sem dúvida.
Do restante, nem tanto.
Por que, é bom perguntar, toda essa dinheirama que está entrando agora vai aumentar significativamente o número de empregos na cidade">
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